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Biologia e Controle de Pombos

Os Pombos são aves com as quais convivemos diariamente, este grupo pertence à ordem Columbiformes, família Columbidae, que além das pombas inclui os pombos, pombas, rolas, rolinhas e juritis.

Ao todo são 309 espécies registradas, distribuídas em todos os continentes, e não pense que são muito restritivos em termos de ambientes, pois habitam desde florestas até desertos. Animais incríveis, não é mesmo?

No Brasil, segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2009) podemos encontrar 23 espécies desta categoria de aves.

Dentre estas se destacam duas espécies de grande importância por sua numerosa população: o pombo comum ou pombo doméstico (Columba livia) e a pomba amargosinha ou avoante (Zenaida auriculata).

As populações dessas duas espécies por vezes chegam a ser tão numerosas que são caracterizadas como pragas, sobretudo nas regiões urbanas.

Mas, antes de entrarmos mais a fundo nas espécies consideradas pragas, é legal ressaltarmos algumas questões referentes aos Columbídeos.

A primeira delas é a sua injusta caracterização como praga, nem todos são prejudiciais, não! Referente a isso devemos observar que no grupo (309 espécies) somente 2 são consideradas como pragas.

Isso equivale a dizer que do grupo todo só cerca de 1% das espécies podem provocar alguma espécie de prejuízo, então, não condene todas os Columbídeos ! Muito pelo contrário.

Eles, como todas as espécies que vivem na Terra, executam funções ecológicas importantes para o equilíbrio da vida no planeta.

Na natureza, de maneira geral, este grupo alimenta-se de sementes, frutos e insetos e desta forma estas aves atuam na dispersão de espécies vegetais e no controle de populações de insetos.

Assim dão uma ajudinha para manter as florestas em pé e saudáveis, e cá entre nós, se formos olhar as razões que levam duas espécies de Columbídeos a terem suas populações aumentadas a ponto de virarem praga, vamos ver que elas estão diretamente ligadas à forma como criamos e manejamos ambientes urbanos e agrícolas.

Sim.....a culpa é toda nossa! Esta é a segunda questão que gostaríamos de frisar, pragas só surgem em locais onde encontram condições favoráveis para realizar duas funções biológicas fundamentais para o crescimento populacional: alimentação e reprodução.

Tá vendo porque não dá para ficar alimentando pombos nos parques apesar de ser bonitinho fazer isso?

A terceira questão que devemos observar é o papel dos Columbídeos como potenciais espécies indicadoras de qualidade ambiental.

Algumas espécies, por suas características biológicas, podem indicar degradação ambiental estando com baixa população ou mesmo ausentes em ambientes que sofrem grandes impactos pelas ações humanas, como: urbanização, atividades agropecuárias e desmatamento.

E por fim também podemos ressaltar que os Columbídeos são elementos simbólicos em várias culturas. Inclusive para algumas a presença de algumas espécies deste grupo de aves é tão importante que foi incorporada às suas tradições, mas, vamos falar disso mais para frente.

Mas, é claro que pela nossa vivência sabemos que obviamente nem tudo são flores na nossa relação com os Columbídeos.

As duas espécies categorizadas como pragas causam muita dor de cabeça, só não vá achar que você pode sair por aí exterminando pombos, hein!

De acordo com a Leis de Crimes Ambientais eles são considerados animais domésticos e por isso matá-los, feri-los, mau tratá-los ou mesmo simplesmente prender um indivíduo sem autorização pode resultar em pena de reclusão inafiançável.

Biologia dos Pombos:

O pombo é uma ave de porte médio (cerca de 35cm de comprimento), sua plumagem, geralmente em tons de cinza, costuma ser mais escura no peito que na asa.

As duas barras escuras na asa são uma característica marcante, mas são as penas da região do pescoço as que chamam mais atenção.

Estas podem ter um leve tom de roxo e algumas se destacam em verde com reflexos metálicos, o bico é pequeno e escuro, na base geralmente é possível ver uma elevação, é o ceroma.

Você já reparou na forma de gancho do bico ? pois ela tem o formato ideal para o cardápio dos pombos, que inclui sementes, grãos e frutas.

Nos centro urbanos esses animais acabam se alimentando também de resíduos deixados pelo homem, quem nunca viu a festa dos pombos ao redor de pipoqueiros ?

Os pombos vivem em bandos, mas são fiéis aos seus parceiros, os casais formados costumam manter-se monogâmicos, durante a conquista da fêmea o macho faz reverências e ambos se acariciam na região da cabeça.

Nesse momento tanto macho como fêmea emitem um som suave, chamado arrulho, como que numa conversa, esse som é bastante característicos das aves da família dos Columbídeos.

Depois que se escuta uma vez, esse som é tão fácil de identificar que não tem como não notar a presença de pombos por perto cada vez em que é ouvido. Inclusive, o arrulho é uma das formas de diferenciar machos de fêmeas.

O arrulho do macho é mais grave e o da fêmea mais fraco, além disso, características físicas diferenciam os dois sexos, machos tem a cabeça mais desenvolvida e fêmeas tem cabeça menor e pescoço fino e delicado.

Depois da fase inicial de conquista, em que os pombos arrulham muito, começa a segunda fase do ritual de corte, nesta os pombos alimentam-se, trocando uma massa regurgitada.

Em seguida a fêmea se abaixa enquanto o macho faz uma espécie de dança, que antecede o acasalamento, depois do acasalamento voam juntos e constroem o ninho.

Este é bastante simples, apenas uma plataforma de ramos em um lugar que os ovos – geralmente são dois – fiquem protegidos de intempéries.

Começa então o trabalho de cuidar dos ovos, para isso o casal se reveza na tarefa de chocar os ovos durante 14 a 19 dias, o interessante nesta história de trabalho compartilhado no cuidado parental é que o casal tem turnos com tempo bem estabelecido.

E enquanto um choca os ovos o seu par sai para se alimentar, porém, se quem saiu demora muito para volta....ai, ai, ai....o parceiro que ficou no ninho dá a maior bronca!

Depois da eclosão dos ovos os filhotes ficam no ninho entre 15 e 30 dias, durante esse período são alimentados com uma massa rica em proteína e gordura produzida pelos pais (macho e fêmea).

Essa massa se chama “leite de papo”, mas, apesar de também ser chamado de leite, ele não é um leite de verdade.

Vale lembrar que ele nada tem a ver com o leite dos mamíferos, pois nesse caso falamos de uma ave.....e aves não mamam!

Com cerca de 20 dias os filhotes, já emplumados, iniciam o processo de saída do ninho, passam a se alimentar por conta própria e aprendem a voar.

Aos 3 ou 4 meses atingem a maturidade sexual e estarão aptos a encontrar um parceiro para começar uma nova geração!

Nas cidades o pombo vive cerca de 5 anos, se imaginarmos que iniciam a vida sexual entre 3 e 4 meses de idade e cada casal de pombinhos passa pelo ritual de acasalamento cerca de cinco vezes por ano.

Então, em uma vida, cada pombo deve procriar mais de 20 vezes! Cada casal pode ser responsável por até 40 novos indivíduos.

Pombos Doméstico (Columba livia):

O pombo comum (Columba livia) é também conhecido como pombo doméstico, porém, esta espécie tem várias subespécies, que se diferenciam através de características como comportamento, morfologia, entre outras.

Mas, apesar de divergirem em alguns aspectos, são intercruzantes, ou seja, podem se acasalar e gerar descendentes férteis.

As subespécies mais conhecidas são Columba livia f. urbana, denominada de pombos das cidades ou pombos urbanos; e C. livia f. domestica, que são os pombos domésticos, os quais tem vários tipos: pombos –correio, pombos de lazer e pombos de carne.

Além destes há os pombos bravos com as seguintes subespécies: C. livia liviaC. livia lividorC. livia affinisC. livia butlenC. livia canariensisC. livia dakhlacC. livia gaddiC. livia gymnoculusC. livia intermediaC. livia neglecta liviaC. livia nigricansC. livia palaestinaC. livia rupestris e C. livia targia.

O pombo doméstico chegou de navio!

No Brasil, o pombo é considerado uma espécie exótica, ou seja, é um animal que veio de algum outro lugar para cá, onde se adaptou e estabeleceu.

Os primeiros pombos chegaram às Américas no período de colonização, vindos nos navios dos primeiros europeus que chegavam aqui. Isso mesmo!

Acredita-se que os pombos tenham chegado em diversos pontos e datas diferentes, mas o primeiro registro dessa ave no nosso continente é do ano de 1606! A porta de entrada teria sido a a província de Nova Escócia, no Canadá.

Na época da colonização, os pombos já eram uma espécie bastante habituada a viver junto do homem nos centro urbanos na Europa.

Alguns pombos foram trazidos para serem usados como meio de comunicação, outros acabavam indo junto das expedições para o Novo Mundo.

Pois os navios serviam como abrigo para pequenos bandos destas aves, que se tornaram acompanhantes das tripulações durante os meses de travessia do oceano.

Chegando em terra firme, esses bandos de pombos não tiveram dificuldade em se estabelecer nas novas terras, pois, novamente, com o homem por perto, alterando o ambiente e oferecendo condições para sua alimentação e nidificação, eles tinham totais condições para sobreviverem.

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A história dos pombos antes de chegarem à terras brasileiras:

Para contar um pouco mais da história dos pombos vamos voltar à época que antecedia a chegada dos europeus ao continente americanos.

Neste período o pombo doméstico era mais conhecido como pombo da rocha, pois era frequentemente encontrado junto a penhascos e rochas na região litorânea de toda a Europa, principalmente Inglaterra e Portugal.

O pombo da rocha na verdade é o mesmo animal que o pombo doméstico ou pombo comum.

São apenas nomes diferentes que as pessoas usam para se referir a mesma espécie (Columba livia) em diferentes épocas e locais.

Embora o pombo da rocha fosse uma ave bem estabelecida em seu ambiente natural, este animal já demonstrava uma enorme capacidade de se adaptar ao ambiente ao redor do homem.

Nas cidades seus predadores estavam ausentes e o alimento era abundante, muitas vezes fornecido pela própria população humana.

Assim, o pombo foi aos poucos se aproximando e instalando nos ambientes urbanos, com crescimento populacional expressivo, o homem se acostumava à companhia dessa ave e até mesmo veio a usa-las em tarefas domésticas.

Mas desde quando o homem começou a prestar atenção nos pombos?

Você deve ter notado que a história dos pombos com o homem é muito antiga, mais antiga do que está pensando na verdade.

Alguns cientistas argumentam que o pombo foi uma das primeiras aves a serem domesticadas, há registros em pinturas desta ave na Mesopotâmia que datam de 4.500 a.C.

A característica que sempre chamou a atenção dos pombos e fez com o homem criasse o hábito de conviver com esse animal e até mesmo o admirasse, é a incrível habilidade que pombos têm de voltar para casa!

Este comportamento de encontrar o caminho de regresso é chamado “homing”, e é particularmente estudado nestas aves, que conseguem percorrer centenas de quilômetros e ainda assim voltar ao lugar de onde partiram.

Essa habilidade tão logo foi percebida, despertou o interesse humano. O objetivo era de transportar mensagens de natureza militar, administrativa ou comercial.

Foi um pombo, por exemplo, que transportou a notícia do desfecho da batalha de Waterloo, um combate decisivo que determinou o fim do império napoleónico, após vinte e três anos de guerra entre a França e outros países europeus.

O pombo-correio é o produto final de um processo de seleção artificial feito desde que surgiu o interesse de domesticar animais com máxima capacidade de voltar pra casa o mais rápido possível.

Essa brincadeira virou até esporte. É a columbofilia, que surgiu na Bélgica, nos meados do século XIX.

Pombos celebridades:

Como em todo esporte, alguns atletas se destacam, e viram verdadeiras celebridades entre os columbófilos, os criadores de pombos-correio.

Alguns chegam a velocidades de até 87 a 102 km/h, em distâncias que podem chegar a pouco mais de 1.200 quilômetros.

O pombo-correio, embora da mesma espécie que o pombo comum, não é um qualquer, como toda celebridade, tem que ser um indivíduo especial e treinado.

Duas características principais foram selecionadas para este pombo: a capacidade de orientação e um porte atlético.

Desta forma, o pombo-correio destaca-se por características como: vivacidade; velocidade de vôo; penas abundantes, brilhantes e de elevado coeficiente aerodinâmico; rabo sempre fechado quando em vôo; pescoço, fortemente implantado e esguio; grande resistência à fadiga.

Diferente dos pombos de rua, a reprodução dos pombos-correio é controlada por seus criadores e sempre registrados por seus clubes!

No Brasil, em 2007 estimava-se uma população de pouco mais de 110 mil pombos-correio nascidos em território nacional.

Qual a diferença do pombo-correio para o pombo urbano?

Como já foi dito, ambos pertencem à mesma espécie, mas vivem em condições completamente diferentes.

Estas acabam por propiciar a característica morfológicas e comportamentais também bastante diferentes.

Resumindo pode-se dizer que os pombos-correio nada mais são que pombos urbanos muito bem cuidados e treinados.

Em termos de característica físicas há grande diferenças entre eles, os pombos-correio possuem uma plumagem perfeita e limpa e uma estrutura muscular imponente, obtida através de treinos e uma dieta balanceada, oferecida e cuidada pelos criadores.

Já os pombos de rua não são tão bem tratados e ficam sujeitos às condições do ambiente em que vivem, as quais nem sempre são muito favoráveis,

Desta forma podem apresentar plumagem deteriorada e apresentar um porte físico é bastante variado, já que este é condicionado basicamente pelo acesso à alimentação.

Os que residem em áreas de baixa oferta de alimento são visivelmente fraquinhos, já os que tem acesso a alimentos em fartura podem comer tanto que se tornam quase obesos!

Os pombos-correio são registrados e rastreados por uma unidade federativa. Já os pombos de rua, possuem uma reprodução descontrolada.

Justamente devido à ampla oferta de alimentos e abrigos em alguns lugares, os bandos de pombos podem se tornar um problema para saúde e preservação do patrimônio.

Pombos e Outros Parentes:

Como vimos, o pombo pertence à família Columbidae, que inclui ainda outras espécies de pombos, pombas, rolas, juritis e rolinhas!

Estes têm características básicas semelhantes às do pombo comum, aves de pequeno e médio porte, com pescoço, bico e patas curtas.

Podem ser frugívoros, granívoros ou onívoros, são aves bastante resistentes que podem voar longas distâncias sem se cansar e possuem ótimo sentido de orientação.

São todos bastante parecidos, salvo algumas características de coloração, tamanho e canto, que permitem distinguir uma espécie da outra!

Outros columbídeos ilustres:

Zenaida auriculata:

Dentre os parentes do pombo, merece destaque a avoante (Zenaida auriculata), que é uma pomba campestre, que ocorre em algumas regiões do Brasil, onde é reconhecida com os mais diferentes nomes.

Essa espécie de pomba chega a medir até 21 cm de comprimento, com o dorso pardo, cabeça com duas faixas negras laterais, e manchas negras nas asas.

Em certos períodos representa uma importante fonte de alimentação para populações dos locais onde é encontrada.

Na região nordestina esta espécie tem caráter migratório, aparecendo em grandes bandos a cada dois a três anos.

Nesta época são caçadas para serem utilizadas na alimentação nos períodos de seca de seca.

A avoante tem se beneficiado das alterações ambientais feitas pelo homem, hoje ocupa tanto áreas destinadas à produção agropecuária quanto urbanas.

Desde a década de 70 esta espécie é registrada no estado de São Paulo, seus bandos são compactos, porém podem crescer descontroladamente próximo a regiões de atividade agrícola.

Pois essa ave se alimenta-se de grãos, como sorgo, trigo, soja e arroz, além de plântulas, há registro de que usa áreas de canaviais como refúgio.

Patagioenas picazuro (antigamente chamada Columba picazuro) – a Asa-branca:

Com certeza você já ouviu a velha canção de Luiz Gonzaga falando que “ até mesmo a Asa-branca bateu asas do sertão” ? E se não é ornitólogo, são grandes as chances de ter ficado pensando a que animal o Velho Lua se referia.

Pois é, saiba você que a Asa–branca (P. picazuro) é um dos maiores columbídeo brasileiro, também conhecida como Pombão.

Com comportamento migratório, a partida dos bandos desta ave da caatinga nordestina marca o final da estação das chuvas e prenuncia a chegada da estação seca.

Característica de áreas abertas e semi-desertas, adaptou-se bem a ambientes antropizados como áreas urbanas e agrícolas, onde por vezes é considerada praga.

Esta pomba nativa tem uma ampla distribuição no território nacional, ocorrendo do nordeste ao Rio grande do Sul, além de Mato Grosso e Goiás.

Problemas e Doenças Causados pelos Pombos:

A visão de praças cheias de pombos, convivendo com a população e ocupando o mesmo espaço que nós, é comum por todo o mundo.

Mas nem precisa pensar muito para perceber que esse costume não é dos mais higiênicos!

As fezes dos pombos frequentemente podem causar entupimento de bueiros, calhas e tubulações, além de contaminar produtos alimentícios e a água.

Sem falar na sujeira! Quem nunca foi a uma praça e viu um estátua servindo de poleiro para os pombos e completamente suja de fezes!

Por essas e outras que muitos têm uma grande repugnância à presença dos pombos, que são até mesmo apelidados de “ratos de asas”. Na verdade, essa repugnância não é errada.

Como essas aves se alimentam das mais diversas fontes, podem acabar se contaminando com patógenos (os agente que causam doenças).

Na Inglaterra estima-se que anualmente 2.000 pessoas adquiram doenças veiculadas por pombos!

Ao todo são conhecidas mais de 50 doenças que essas aves podem causar, dentre elas: criptococose, histoplasmose, ornitose, salmonelose, encefalite, dermatites, alergias respiratórias, doença de Newcastle, aspergilose e tuberculose aviária dentre outras.

Em Belchertown, Massachusetts (Estados Unidos) foi necessário orientar a população para que fervesse a água antes de usá-la devido á contaminação deste recurso com fezes de pombas devido à lavagem de edificações, foi comprovado que estes dejetos continham a bactéria Escherichia coli.

Não precisamos fazer muita força para perceber que o problema não é pequeno! Isso sem contar que os pombos são hospedeiros de ectoparasitas, como piolhos, percevejos, ácaros, carrapatos e pulgas.

Estes pequenos artrópodes infestam seus ninhos e podem atingir também as edificações onde estes ninhos foram construídos.

Cimex columbarius (Hemiptera) é um percevejo que se instala em ninhos de pombos e os ataca, sugando sangue.

Porém, se as aves abandonam o ninho e tem um humano “dando sopa por perto”, coitadinho.....vai ser explorado como fonte alimentar!

Outro percevejo de pombo que pode atacar o homem é Triatoma rubrofasciata, cuja picada é extremamente dolorosa.

As pulgas Ceratophyllus columbae e C. galinae também atacam pombos, mas, só vão passar para humanos em casos de abandono do ninho pelas aves por períodos muito longos. Podem causar quadros alérgicos com suas picadas.

E os piolhos....ah, os piolhos! Duas espécies de Mallophaga (Columbicola columbae e Campanulotes bidentatus) associadas a pombos podem também nos explorar como hospedeiros quando manuseamos ninhos desta ave.

Mas sejamos justos, alguns mitos precisam ser desfeitos! Muitos acreditam que os pombos podem transmitir a toxoplasmose.

Essa é uma doença infecciosa grave que atinge principalmente animais de estimação, mas pode também afetar o homem e ser especialmente preocupante para gestantes, pacientes com doenças auto-imunes, depressão do sistema imune ou logo após transplantes de órgãos.

A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados com os oocistos esporulados do protozoário Toxoplasma gondii, presentes nas fezes de gatos e outros felídeos, por carnes cruas ou mal passadas.

Ou seja, a única maneira de o pombo ser vetor de transmissão da toxoplasmose seria se uma pessoa comesse a carne crua de uma ave que estivesse infectada com o protozoário.

Portanto, o pombo não transmite toxoplasmose para seres humanos, somente para os animais que eventualmente se alimentem de aves cruas.

Mas, além de um grave risco a saúde pública e de danificar monumentos, os pombos representam também um problema ecológico!

O crescimento rápido e praticamente incontrolável dos bandos pode criar um desequlíbrio ao competir por alimento com as espécies nativas.

Curiosidades sobre os pombos:

Simbologia, histórias e lendas:

O pombo comum não é a principal figura simbólica, mas um parente próximo é dos mais populares na imaginário coletivo!

Pombos e pombas, principalmente as brancas, são considerados como símbolos de paz e harmonia, essa ideia provavelmente tem origem na história bíblica do Dilúvio.

Segundo a qual, após uma chuva de 40 dias e 40 noites Noé, que tinha em sua arca um casal de cada espécie de animal, soltou uma pomba que regressou com um ramo de oliveira no bico, o que mostrava que a água estava regredindo e já havia terra firme.

A juriti, segundo indígenas da Amazônia, é a guardião do elemento água.

Um parente de história dramática:

Os columbídeos tem na sua história a triste marca da extinção. Ectopistes migratorius, o pombo passageiro, chegou a ser considerada a ave mais abundante do mundo, essa ave vivia em grandes bandos migratórios.

Alguns afirmam que, quando os europeus chegaram à região da América do Norte, deveria haver algo em torno de 3-5 bilhões dessas aves!

No entanto, outros dizem que essa espécie na verdade se espalhou e aumentou em número justamente em função da chegada dos colonizadores, que abriam espaço conforme devastavam a vegetação na invasão sentido oeste.

De qualquer maneira, é fato que durante o século XIX essa ave se tornou umas das espécies com maior número de indivíduos.

Durante o verão esses bandos se estabeleciam principalmente a leste das Montanhas Rochosas do continente norte americano, região leste e central Canadá e nordeste dos Estados Unidos.

No inverno, eles migravam para o Sul dos Estados Unidos, podendo chegar a México e Cuba.

Mas como pode uma espécie tão bem sucedida entrar em extinção?

Acredita-se que a extinção do pombo-passageiro seja resultado da soma de diversos fatores, o primeiro deles teria sido a caça incansável e exploração comercial da carne dessa ave.

Além disso, com o desmatamento do seu habitat natural, por mais que a população reproduzisse intensamente, tornou-se cada vez mais difícil manter o equilíbrio entre a mortalidade e nascimentos.

Por fim, os bandos de pombo passageiros foram fortemente atingidos pela Doença de Newcastle, uma doença infecciosa das aves que foi introduzido na América do Norte.

O pombo passageiro foi das primeiras espécies cujo processo de extinção chamou atenção a ponto de iniciar tentativas de preservação.

A criação em cativeiro não foi bem sucedida, justamente pelo fato de essa ser um animal gregário que necessitava de grandes bando para poder procriar.

O último registo de espécime selvagem foi feito em 22 de março de 1900. De 1990 até 1912 foi oferecida recompensa por um espécime vivo que nunca foi encontrado, embora relatos informais tenham sido feitos até meados de 1930.

Em 01 de setembro de 1914 morreu o último exemplar em cativeiro, uma pomba chamada Martha e desde então o pombo passageiro se tornou um dos primeiros símbolos de extinção, despertando o interesse público para o movimentos de conservação ambiental.

Peito de pombo pro jantar ?

Há pombos destinados ao corte e consumo na alimentação humana, inclusive são bastante consumidos na Europa e Ásia.

O pombo King adquire peso de abate (800g) em 60 dias, produzindo um peito bastante generoso.

Esopo - As pombas e o gavião:

Perseguidas pelas aves de rapina, as pombas julgaram conveniente valer-se do gavião, generoso, outorgou-lhes este a sua proteção, e foi as matando e comendo que era um regalo.

Entregues sem defesa a desapiedado inimigo: Com, razão padecemos, dizem as pombas; quem nos mandou querer protetores?

Moral da história: fujamos de protetores de ofício, especialmente quando são de conhecida avidez e perversidade; caro custa-nos tal proteção.

Saiba Mais:

Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO). Listas das Aves do Brasil. 8ª Edição. Disponível em: <www.cbro.org.br>

Revista Globo Rural. Dedicação à família. Disponível em:
<http://revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/componentes

/article/edg_article_print/1,3916,1067413-4530-1,00.html>

Gingrich, J. B. Osterberg, T. E. Pest Birds: Biology and Management at Food Processing Facilities. 2003, ISSU 120, pages 317-340. Disponível em:
<http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=5oIO2hzQD6wC&oi=fnd&pg=PA317&dq=Pest+

Birds:Biology+and+Management&ots
=s2wWrSs4Zk&sig=aihB3JeQ3VISxIs6yzegQZsNKu8#v=onepage

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